terça-feira, 9 de março de 2010

A vida e tudo mais

O que somos?
De onde viemos?
Quem nos observa?
Porque somos o que somos?
Durante milhares de anos, tentámos arranjar explicação para todas estas e muitas outras perguntas, mas nunca com sucesso obtivemos resposta. Desde cedo criámos um mundo à nossa imagem, e que fizemos com que fossemos o centro de tudo, pelo menos no planeta Terra. Criámos a guerra, o ódio, o amor, a paz, a felicidade, a tristeza. Porque criámos nós estas coisas? Posso-vos dar uma resposta simples, clara e objectiva à pergunta. São tudo ilusões, vagas de percepção. As construções temporárias da fragilidade do intelecto humano, tentando desesperadamente justificar uma existência que não têm propósito ou significado. Todas elas são artificiais, coisas insípidas que apenas a mente humana podia criar.
Criámos a religião e quem pensar foi o que trouxe mais ao que denominamos de sofrimento. Mais uma vez um meio de tentar instigar a fragilidade da mente humana de como viemos cá parar e de como somos importantes. Sempre fomos assim, temos que nos agarrar a algo, para dizermos que existimos por alguma razão. O ser humano é prematuro, nada sabe. Quando pensa que anda para frente, anda para trás ao mesmo tempo, pois sempre que descobre algo, algo mais fica por descobrir. Nunca iremos sobrepor-nos a nada que exista à nossa volta. A Natureza é mais forte do que nós, o Universo é mais forte do que nós. Somos fracos, mas pensamos que somos senhores do Universo, e que temos imenso poder.
O amor e os sentimentos, nem sei se é preciso dizer alguma coisa. Mais uma vez tentativas fracassadas da humanidade de criar um propósito. Se o ser humano fosse poderoso, passava por cima de todos os que conhecia para alcançar os seus objectivos, e nunca ninguém o fez. Quando esse dia chegar, esse sim será o Messias, o verdadeiro ser todo-o-poderoso. Eu sei que não o sou, pois tenho sentimentos, se calhar infelizmente.
Diana esta parte dedico-te a ti, amo-te, graças a ti percebi e mudei muita coisa de mal comigo, mas apesar de tudo deixaste-me, sem motivo aparente, e agora estás com uma pessoa que nem sequer amas, vai-se lá perceber-te, fica certa de uma coisa, o que fazemos tem consequências e o que me fizeste a mim, um dia irás ser afectada por isso. Antes de começar a escrever isto chorei por ti, e hei-de chorar enquanto não te tiver, pois gosto imenso de ti, e nunca ninguém irá gostar tanto de ti como eu, e um dia hás-de perceber isso.
Como podem ver deixamos as emoções levarem o melhor de nós. Criamos coisas para nos ficar felizes com as nossas acções. Somo fracos, somos a escumalha de um todo um infinito que nunca iremos descobrir, nem ser descobertos, pois somos repugnantes e idiotas

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