domingo, 26 de setembro de 2010

História: O assassino?

Um trabalho simples, foi o que me disseram. Um puto que se meteu com quem não se devia. Fui contractado para matá-lo, deram-me a morada, uma foto e uma frase que tinha que dizer ao chavalo antes de o matar.
Cheguei a porta do rapaz, forçei a entrada do prédio e lá entrei. Subi até ao andar do rapaz e fui até á sua porta, era o número 8. Toquei á campainha mas ninguém atendeu, bati a porta mas ninguém ouviu, portanto decidi por mãos á obra e parti a porta, não era daquelas que hoje em dia há blindadas por isso foi muito simples deitar aquela peça velha abaixo. Saco rapidamente da Beretta e começo a procurar o alvo pela casa. A casa era muito simples, destacando-se apenas o enorme plasma que o badameco tinha na sala com um home cinema gigantesco, mas enfim não era altura de apreciar a casa, tinha que despachar-me e sair daquela casa o mais rápido possível com o contracto realizado.
Caminhei pelo corredor da casa que ficava no final da sala. Passei pela cozinha e pela casa de banho, no final do corredor certamente ficava o quarto, pois não havia mais nenhuma porta como opção. Abro a porta devagar para não ser surpreendido (embora depois de ter mandado a porta de casa abaixo, a barulheira deve ter afugentado o palhaço, e acoradado metade do prédio). Entro no quarto, olho em volta e não o vejo, mas cometi um erro e não vi atrás da porta, e era lá que ele estava. Nem tive tempo de olhar para trás, e senti um objecto pesado a embater de contra o meu crânio. Foi o suficiente para me deixar atordoado o tempo que chegasse para ele fugir. Quando me levanto toco na minha cabeça á procura de hemorrogias, mas parece que sai ileso da brutal pancada.
Demorei a pôr as ideias no sítio, mas lá voltou tudo ao normal e ainda embora desfocado consegui ver que o estúpido subiu as escadas. Porque não desceu? Bem não interessa, mais facil me torna o trabalho. Reparo que metade do prédio já está a olhar pelas escadas a ver o que se passa, já nem me preocupo com o barulho. Olho para através do corrimão de metal do prédio e vejo a sombra do puto, começo a disparar e rapidamente o prédio enche-se de gritos e de sons de portas a fecharem-se. Uma das balas raspa-lhe o braço. Ele abranda um pouco, e eu aproveito a paragem dele para correr pelas escadas acima para apanha-lo. Ouvindo-me a subir, o puto, pondo o braço sobre a ferida continua a subir, e entra por uma porta no topo do prédio que dá acesso ao telhado. A caçada está quase a acabar, sinto-me um leão a perseguir uma gazela indefesa e ferida, e com essa imagem sinto a adrenalina a passar pelas minhas veias e em menos de um fósforo subo o lance de escadas que dá acesso a essa porta.
Com a pressa deixou a porta aberta, mas não passo pela porta á pressa, entro devagar para não ser surpreendido. O telhado tem o chão coberto de gravilha, por isso ele ouve os meus passos e eu os dele. Muito lentamente caminho pelo telhado que estava carregado de enormes caixas de ventoinhas e uma imensidão de cruzes televisivas. Oiço um ruído e paro imediatemente. Tento descobrir de onde veio, mas sem sucesso. Continuo a andar,e ao passar por uma das caixas sinto um pedaço de madeira a bater-me nas rótulas, e caio ao chão e largo a arma. Ele tenta acerta-me outra vez com o pedaço de madeira, mas consigo evitar que me acerte. Rapidamente dou-lhe um pontapé na cara, o que resulta em partir-lhe a cana do nariz e sangue começou a jorrar do nariz, mas não o impede. Acerta-me com um soco na cara, tenta dar outro, mas bloqueio com o meu braço e dou-lhe uma cabeçada o que intesifica o jorrar do sangue. Trocamos socos pelo telhado a fora, mais parecia um combate de boxe. A certa altura dou-lhe um soco na têmpora que o deixa muito mal à beira da pequena parede de onde se via o parque de estacionamento do prédio lá em baixo. Vou buscar a arma e vou ter com ele. Encosto a arma a cabeça dele, e apanho o papel do chão. Começo a ler o que lá está, mas antes que possa acabar o idiota pega em mim e diz "Vou levar-te comigo para o inferno". Atira-nos aos dois. Enquanto caio, olho para o céu, hoje a lua está a meio e está vermelha. Vamos em direcção a um belo Mercedes, mas antes de acertar-mos na carro, uma luz branca incadeia-me..Que luz tão intensa...Oiço correntes, vejo janelas com grades e pessoas em fatos brancos. Onde vim eu parar?....Oiço a falar de uma cana do nariz que está partida...E que estou pior...

1 comentário:

  1. Uma história aliciante sem dúvida. O teu futuro está escrito no cinema, sem dúvida!
    Haverá continuação para a história do BADAMECO? (LOL amei esta palavra xD )

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